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05/08/2010

O que pode ser feito

O Factoring vem crescendo em razão da entrada de novos empresários e da reaplicação dos resultados, porém, na outra ponta da balança, o mercado de títulos vem encolhendo em escala geométrica, pois já se nota empresas de pequeno porte vedando títulos e negócios com factoring.
Por isso precisamos criar soluções objetivas que ajudem a reverter esse quadro e para inserir o Factoring no mercado de títulos das empresas ligadas ao governo como acontece nos países de primeiro mundo.

O fato de algum estelionatário criar uma factoring de fachada como ferramenta, não é motivo para sermos exclusos desse importante mercado.

Penso que já é tarde para buscarmos na legislação dos títulos de crédito artifícios para impor nossos direitos, pois já faz mais de uma década que vimos suportando a vedação.


Contas de serviço a terceiros

O Bradesco em acordo com a Anfac já disponibilizou o serviço, porém, o preço cobrado o torna viável apenas para operações de grande porte. É preciso dimensionarmos o mercado e fazermos uma projeção do volume de dinheiro a ser movimentado e da quantidade e tipo de operações, para que os bancos possam perceber atratividade e oferecerem tarifas mais competitivas.

Esse sistema automaticamente aumentaria o mercado não só recuperando as empresas que vedaram títulos como inserindo empresas que nunca permitiram.

Obviamente que para o caso dos títulos das empresas ligadas ao estado, teriamos a necessidade de divulgação e aprovação governamental. Vale observar que exixtem fontes informando que nos USA e no Canadá se compra títulos emitidos contra o próprio governo. Quero primeiro confirmar essas fontes. Uma delas é a página http://en.wikipedia.org/wiki/Factoring_%28finance%29 que os colegas podem visitar e me ajudarem a confirmar.

Pensando na lógica de que nesses mercados as contas públicas são tratadas com seriedade e as factorings tem reconhecida elevada seriedade, contribuem para o financiamento da atividade econômica e pagam impostos, ninguém ousaria coibir a negociação dos títulos gerados pelas compras do governo.

Um amigo meu perguntou a um empresário de factoring canadense se existe alguma discriminação ao empresário de factoring. No primeiro momento teve que explicar o que seria discriminação. Depois de entender do que se tratava respondeu: "De maneira alguma. Um empresário do Factoring é muito respeitado por que coloca seu dinheiro no negócio para financiar negócios de outros empresários."


Lição de casa

Não podemos deixar de reconhecer que muitos de nossos colegas atuam no mercado pensando unicamente nos resultados imediatos o que é motivo para o público nos enxergar como meros oportunistas.

Uma das primeiras ações para melhorar nossa imagem seria um programa de qualificação e padronização que vise operarmos de maneira positiva junto a nossos clientes e sacados de modo que o mercado veja como positiva nossa interferência.


Relacionamento com o mercado

É preciso que façamos uma ampla campanha divulgando nosso trabalho e nossa contribuição no desenvolvimento do Brasil. Não podemos admitir a discriminação do nosso setor justamente no momento em que o governo adota o crédito como forma de evitar que o Brasil seja afetado pela crise econômica internacional.

Dias atrás, uma funcionária de uma empresa sacada se negou a aceitar o endosso de títulos sob o argumento de que "fornecedores que utilizam Factoring são delapidados e quebram criando problemas".


Contato com as fornecedoras de sistemas de gestão

Não pesquisei, mas deve haver nos países de primeiro mundo alguma ferramenta que possibilite a transferência de créditos a terceiros. A SAP tem sede na Alemanha que tem um setor de Factoring pujante e tem por costume antigo pagar mediante depósito em conta bancária.

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