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28/06/2012

A quebra de um cedente costuma afetar várias factorings

Com prazer reproduzo matéria publicada no informativo do Sinfac-SP, pois trata de um dos maiores geradores de prejuízos ao Factoring.

Os prejuízos pela falta de troca de informações iniciam a partir do momento em que os sacados começam a receber vários boletos por duplicatas ou mesmo sem qualquer origem, motivando a decisão pela vedação.


Os sacados veem nas factorings o motivo do aborrecimento e na vedação uma forma de evitar esses desconfortos.

A simples troca de informações entre factorings amigas ou conhecidas não basta para isso, até por que sem uma ferramenta organizada a factoring só vai perceber a fraude quando os títulos começarem a restar pendentes na carteira. Assim o aviso depois do golpe acaba sendo uma mera vingança ou desbafo. A ferramenta organizada (que pode ser a Central de Informações já em funcionamento no Sinfac-ES ou a desenvolver junto à Serasa) e compartilhada vai ajudar a prevenir os golpes, como acontece no sistema bancário que compartilha todas as informações de endividamento de seus clientes.

Isso seria trabalho preventivo.

Se os bancos podem ter esse controle por que nós que somos mais frágeis e menores não podemos ter uma ferramenta dessas.

De parabéns os colegas do Sinfac-SP por mais essa constatação.

Eis a íntegra da matéria:

A QUEBRA DE UM CEDENTE COSTUMA AFETAR VÁRIAS FACTORINGS


A constatação foi feita pelo diretor social e de eventos do SINFAC-SP, Fernando Galucci, ao destacar a importância da troca de informações entre as empresas da área, durante café da manhã realizado pelo Sindicato em Piracicaba, no último dia 27.
O empresário lembrou ainda as últimas conquistas do setor capitaneadas pelo SINFAC-SP, caso da inclusão do segmento  no projeto do novo Código Comercial – e também a profusão de cursos e palestras realizadas  por todo o Estado, agora abordando, além de aspectos técnicos, temas comportamentais que podem fazer toda a diferença durante um contato comercial, por exemplo.
“Tudo isso facilita ao lidar com os clientes e contribui para dar ainda mais força ao nosso setor. Já estamos conseguindo mudar aos poucos essa questão da troca de informações entre as empresas. Vocês podem perceber que, quando algum cliente quebra, sempre tem mais de uma factoring prejudicada. Por isso, precisamos nos ajudar”, argumentou.
Em seguida, o diretor de relações com o mercado, José Carlos Francisco “Mingo”, reforçou essa necessidade aos empresários e profissionais que compareceram ao evento para se atualizar e discutir presente e futuro do fomento mercantil. “Os golpistas muitas vezes se unem para lesar as nossas empresas, nós temos de fazer o mesmo para nos proteger deles”, frisou.
Ao explicar os mais recentes julgados do Judiciário envolvendo o fomento mercantil, o assessor jurídico do SINFAC-SP, Alexandre Fuchs das Neves, ressaltou que a única forma de se prevenir de tais imprevistos é a atualização profissional e o conhecimento da legislação.
Aproveitou ainda para mostrar as formas como o setor pode substituir o preconceito puro e simples em torno de sua imagem pelo reconhecimento dos reais direitos que tem,  sobretudo por meio da união de forças no combate às fraudes.
“O índice de recuperação de crédito nas empresas de factoring é de 3 a 5% apenas. Quem consegue mais do que isso está de parabéns. Portanto, é preciso ter muito cuidado”, alertou o advogado.

Leque de informações

Para o empresário Moacir João Mantovani, da Perfactoring Fomento Mercantil, o evento foi uma grande oportunidade de conhecer melhor os colegas da região piracicabana, bem como suas diferentes maneiras de trabalhar. “Abriu um grande leque de informações, pois antes eu trocava figurinha com um ou dois, e aqui pude conversar com vários. Valeu por estes dois aspectos”, comentou Mantovani, que saiu de Santa Bárbara D’Oeste para prestigiar o café da manhã.
Igualmente satisfeito ficou Carlos Rossi, sócio na CR Fomento, que prevê as factorings cada vez mais unidas, a partir da realização de eventos como este.
“O que mais me chamou atenção foi o aspecto jurídico, com as dicas do doutor Fuchs.  Enfim, foi bastante produtivo”, resumiu.
“Abre um pouco mais os horizontes, porque você tem a oportunidade de conversar com outros operadores, tirando algumas dúvidas e macetes que o mercado necessita”, complementou Marcos Moreira, analista de crédito da empresa CR Fomento.
O empresário Paulo Roberto Simões de Francisco, da Podium Mercantil Fomento, foi outro que comemorou a possibilidade de ampliar as suas relações com o mercado de agora em diante. “Quanto mais apoio e união nós tivermos, maior será o nosso sucesso”, arrematou.
Fonte: Reperkut

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